O segundo episódio, do videocast Espaços Reconhecidos traz a importância da espontaneidade e transparência entre equipes profissionais
O podcast Espaços Reconhecidos, produzido e distribuído pelo Grupo Atona, foi criado para compartilhar histórias inspiradoras de profissionais que buscaram a Análise Transacional para impulsionar seu auto-desenvolvimento pessoal e profissional.
No segundo episódio, a analista transacional e especialista da Atona, Simone Klober, e a jornalista, Raquel Saliba, tiveram o privilégio de conversar com Ilcilene de Oliveira Paes. Psicóloga, pós-graduada em gestão de pessoas e dinâmica dos grupos, Ilcilene também possui formação em coaching e em Análise Transacional e tem mais de 10 anos de experiência na área de gestão e desenvolvimento de pessoas.
Você pode conferir o episódio completo aqui no Spotify ou aqui no Youtube. Mas separamos, abaixo, os principais tópicos debatidos no programa. Confira.
Paixão por gestão de pessoas
Com formação em Psicologia, Ilcilene contou que foi a partir de um estágio que se aproximou do mundo organizacional.
“É sobre fazer parte desse mundo organizacional e poder olhar para as pessoas e contribuir um pouco com o desenvolvimento delas. Como psicóloga, eu olhava e dizia ‘bom, essas coisas só se resolvem com terapia’. Mas, não, existem caminhos para isso no ambiente profissional”.
A partir daí, ela estabeleceu o propósito de apoiar o desenvolvimento de pessoas que desejavam ser líderes, proporcionando oportunidades e mostrando caminhos.
“E eu sou muito feliz com isso. Vejo muita gente que fala “Ah, mas eu desenvolvi fulano” e não. Eu não desenvolvo ninguém. Eu dou oportunidade, as pessoas enxergam essa oportunidade e, a partir daí, elas vão caminhando sozinhas”, conclui.
A relação do profissional com o ambiente de trabalho
Simone e Ilcilene conversaram sobre a diferença que faz criar, no ambiente profissional, um lugar de confiança. Análise Transacional, ao estimular a espontaneidade nas pessoas, também a promove nas relações profissionais. Isso cria um ambiente onde todos se sentem confortáveis para admitir erros e encarar as falhas como oportunidades de aprender e para compartilhar idéias livremente, criando um ambiente propício para boas tomadas de decisão e produtividade e um bom desempenho das equipes.
“A gente fica a maior parte do tempo no trabalho e com as pessoas do trabalho. Então, se de fato nesse lugar não tiver uma contribuição para o desenvolvimento e convivência ou ser um bom lugar para você estar, você não produz. Você não terá o melhor desempenho”.
Ilcilene contou que todos que entram para seu time fazem o curso AT 101 Algumas pessoas se apaixonam por essa teoria do comportamento humano e seguem no AT Mais (Estudos Avançados) e outros ainda vão além, e fazem a formação em Análise Transacional.
“É essencial para que todos possam compreender melhor a dinâmica das relações”, disse.
Espontaneidade, vulnerabilidade e autenticidade
Ainda no assunto do ambiente de trabalho, o debate entrou em como a espontaneidade nas relações de trabalho possibilitam também vulnerabilidade e a autenticidade.
“A vulnerabilidade dá para relações de confiança e para transparência, de fato. Como líder, sempre fiz o exercício de que as pessoas pudessem falar comigo, contar comigo, independente de qualquer situação”, frisou.
E a autenticidade proporciona um espaço mais livre de tendências ou parcialidades.
“Saber que os fatos não estão contaminados pela visão individual de alguém, que é um fato, faz diferença. É conseguir discernir as coisas, não projetar nenhuma vivência pessoal em outras pessoas e, a partir dali, fazer uma leitura limpa”, complementou Simone.
Quem é responsável pelo desenvolvimento: gestor ou liderado?
Compreendida a importância de um ambiente de trabalho que garanta segurança emocional e que possibilite que as pessoas sejam espontâneas, vulneráveis e autênticas, , surge uma questão: quem então é responsável pelo crescimento do profissional na organização?.
“É óbvio que é importante o gestor estar ali do lado, dando as ferramentas. Mas, em última instância, a responsabilidade do desenvolvimento é do profissional, não é?”, questionou Raquel.
“É o seu desenvolvimento. É seu. Cada um precisa saber qual o seu caminho. E eu acho que boas perguntas ajudam na compreensão de qual caminho trilhar e quais ferramentas o gestor deve proporcionar. Mas uma coisa que sempre disse e continuarei dizendo para as pessoas do meu time é: você não vai ser melhor aqui na empresa. Você vai ser melhor para você, aonde você quiser estar”, explica Ilcilene.
É responsabilidade da organização garantir um ambiente de trabalho seguro emocionalmente e que permita que as pessoas sejam espontâneas, vulneráveis e autênticas. E isso se faz por meio de políticas internas, valores organizacionais e decisões estratégicas da alta direção. Garantido esse ambiente, cabe a cada profissional zelar pelo seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Estreia do formato videocast
O segundo episódio do Espaços Reconhecidos estreou um novo formato: videocast. Foi possível garantir a presença de quase toda a bancada do podcast em um estúdio físico e, assim, oferecer a possibilidade de consumir este conteúdo, também, em vídeo.
Veja ou escute o episódio completo e não deixe de acompanhar as redes sociais da Atona para não perder o próximo episódio.
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